segunda-feira, 18 de junho de 2012

Lição 13: A formosa Jerusalém


A Vida na Cidade Eterna

Extraído do Livro: Manual de Escatologia: Uma análise detalhada dos eventos futuros, J. Dwight Pentecost  - Editora Vida

            Em nenhum lugar as Escrituras apresentam detalhes da vida no reino eterno de Deus. Às vezes o véu é levantado para mostrar rapida­mente essa vida, da qual a nossa experiência atual com Ele é apenas "uma prévia da glória divina".

            A.  Uma vida de comunhão com Ele

            Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face (1 Co 13.12).
            Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é (lJo 3.2).
            Voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também (Jo 14.3).
Contemplarão a sua face (Ap 22.4).


            B.  Uma vida de descanso
            Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mor­tos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham (Ap 14.13).

            C.  Uma vida de total entendimento
            ... agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conheci­do (1 Co 13.12).

            D.  Uma vida de santidade
            Nela, nunca jamais penetrará cousa alguma contaminada, nem o que pra­tica abominação e mentira, mas somente os inscritos no livro da vida do Cordeiro (Ap 21.27).

            E.  Uma vida de alegria
            E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram (Ap 21.4).

            F.  Uma vida de serviço
            Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão (Ap 22.3).
           
            G.  Uma vida de abundância
            Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida (Ap 21.6).

            H. Uma vida de glória
            Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eter­no peso de glória, acima de toda comparação (2 Co 4.17).
Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória (Cl 3.4).

            I. Uma vida de adoração
            Depois destas cousas, ouvi no céu uma como grande voz de nume­rosa multidão, dizendo: Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus (Ap 19.1).
            Depois destas cousas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro [...] O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graça, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém (Ap 7.9-12).

            Nenhum indivíduo redimido jamais poderia entender completa­mente a glória do futuro que lhe está proposto. João resumiu a glória prevista ao dizer: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele" (lJo 3.2). A glória da nossa esperança é que seremos transformados à Sua semelhança, sem pecado, sem morte, experimen­tando um perfeito desenvolvimento.

Oh, Cristo! Ele é a fonte,
Poço de amor é meu Rei!
Dos rios da terra eu bebi,
Mais fundo no céu beberei.
Ali, como um mar sem limites,
Crescerá seu imenso amor
E a glória estará para sempre
Na terra de nosso Senhor.

            Existe o perigo de o redimido ficar tão ocupado com a espera da sua própria experiência de glória, que a glorificação suprema da Trindade se perca. Nossa preocupação com o estado eterno não será com a nossa posição ou glória, mas com o próprio Deus. João escreve: "Seremos se­melhantes a ele" (lJo 3.2). Estaremos totalmente ocupados com Aquele "que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai" (Ap 1.5-6), dan­do "o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos sécu­los" (Ap 5.13), dizendo "O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graça, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém" (Ap 7.12), pois "Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor" (Ap 5.12).

A Noiva não olha suas vestes,
Mas do Noivo o seu rosto de amor;
E a glória não brilha aos meus olhos
Mas a graça do Rei Salvador.
Não me atrai a coroa que entrega
Quem por mim sofreu tanta dor,
O Cordeiro será toda a glória

Na terra de nosso Senhor.

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